sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Menos de 1% das escolas brasileiras têm infraestrutura ideal

link: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/06/04/menos-de-1-das-escolas-brasileiras-tem-infraestrutura-ideal.htm
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Apenas 0,6% das escolas brasileiras têm infraestrutura próxima da ideal para o ensino, isto é, têm biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva, laboratório de ciências e dependências adequadas para atender a estudantes com necessidades básicas. O nível infraestrutura avançada inclui os itens considerados mínimos pelo CAQi (Custo Aluno Qualidade Inicial), índice elaborado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
Já 44% das instituições de educação básica contam apenas com água encanada, sanitário, energia elétrica, esgoto e cozinha em sua infraestrutura. 
Esse é o resultado de um estudo feito pelos pesquisadores Joaquim José Soares Neto, Girlene Ribeiro de Jesus e Camila Akemi Karino, da UnB (Universidade de Brasília), e Dalton Francisco de Andrade, da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), intitulado "Uma escala para medir a infraestrutura escolar".
A pesquisa incluiu dados do Censo Escolar de 2011 de 194.932  escolas.
Girlene afirma que ela e os pesquisadores esperavam que os resultados demonstrassem a precariedade de muitas das escolas brasileiras, mas pontua que o percentual de elementares (44%) e de avançadas (0,6%) foi um "choque".
"Sabíamos que encontraríamos diferenças e que a zona rural, por exemplo, apresentaria infraestrutura mais deficitária. Mas não achávamos que seria tanto. O mesmo vale para as diferenças regionais, como é o caso do Norte e do Nordeste, e para as redes municipais, onde se concentram as escolas com as piores condições", afirma.
"A criança, quando chega à escola, tem que ter equipamentos, conforto do ambiente para se concentrar, se dedicar aos estudos e ao aprendizado. O professor precisa de equipamento para desenvolver o trabalho dele, assim como a escola", explica Joaquim José Soares Neto. "O Brasil está passando por um momento em que é consenso que se deve investir em educação. A pesquisa traz uma perspectiva de como orientar esse investimento para resolver um problema que não é simples".

Dados

Para definir uma escala para a situação da infraestrutura, os pesquisadores selecionaram 24 itens de infraestrutura escolar para checar se há sua disponibilidade – ou não – nos colégios públicos brasileiros.
A partir da presença ou não desses itens, as escolas foram distribuídas em quatro categorias. No nível elementar ficam escolas que têm apenas o mínimo para o funcionamento do prédio. 
  • Infraestrutura elementar: Estão neste nível escolas que possuem somente aspectos de infraestrutura elementares para o funcionamento de uma escola, tais como água, sanitário, energia, esgoto e cozinha
  • Infraestrutura básica: Além dos itens presentes no nível anterior, neste nível as escolas já possuem uma infraestrutura básica, típica de unidades escolares. Em geral, elas possuem: sala de diretoria e equipamentos como TV, DVD, computadores e impressora
  • Infraestrutura adequada: Além dos itens presentes nos níveis anteriores, as escolas deste nível, em geral, possuem uma infraestrutura mais completa, o que permite um ambiente mais propício para o ensino e aprendizagem. Essas escolas possuem, por exemplo, espaços como sala de professores, biblioteca, laboratório de informática e sanitário para educação infantil. Há também espaços que permitem o convício social e o desenvolvimento motor, tais como quadra esportiva e parque infantil. Além disso, são escolas que possuem equipamentos complementares como copiadora e acesso a internet
  • Infraestrutura avançada: As escolas neste nível, além dos itens presentes nos níveis anteriores, possuem uma infraestrutura escolar mais robusta e mais próxima do ideal, com a presença de laboratório de ciências e dependências adequadas para atender estudantes com necessidades especiais

Desigualdades regionais

Os dados do estudo revelam que as grandes diferenças entre as regiões do país aparecem também na infraestrutura das escolas. Das 24.079 unidades de ensino da Região Norte, 71% podem ser consideradas no nível elementar, o mais precário. No caso do Nordeste, esse índice ainda se mantém alto, mas cai para 65%. No Sudeste, Sul e Centro-Oeste, o maior percentual de escolas localiza-se no nível básico. Em todas as regiões a taxa de colégios públicos classificados como de infraestrutura avançada não excede os 2%.
Quando observados os dados por redes, as desigualdades também são grandes. Entre as escolas federais, 62,5% podem ser consideradas adequadas e avançadas. No caso das estaduais, 51,3% das unidades são básicas em relação à infraestrutura e, considerando as municipais, 61,8% das escolas são classificadas como elementares.
Outro dado destacado pelos pesquisadores é a diferença entre as escolas urbanas e rurais. "Enquanto 18,3% das escolas urbanas têm infraestrutura elementar, o oposto ocorre em relação às escolas rurais: 85,2% encontram-se nesta categoria", diz o estudo.

Resultado no desempenho

Os pesquisadores não fizeram ainda a relação entre infraestrutura escolar e o desempenho dos alunos. "É necessário correlacionar os resultados das avaliações, como a Prova Brasil, com as condições físicas das escolas. O nível socioeconômico das regiões em que a infraestrutura é insuficiente é também bastante carente. Essa discussão precisa ser feita", afirma Neto.
Para ele, a escala ajuda a apontar quais são as regiões do país que precisam de políticas públicas especiais. "Não interessa onde a criança esteja: ela tem direito a uma Educação de qualidade. Isso pressupõe também uma infraestrutura escolar de qualidade", ressalta. "É preciso mais recursos, com um investimento que seja realizado com eficiência."
O regime de colaboração entre os entes federados, segundo os pesquisadores, também precisa ser reforçado. "Precisamos que Estados, municípios e União trabalhem juntos nessa questão, definindo políticas públicas que atendam a essas escolas com condições físicas piores. É claro que só isso não resolve a qualidade da educação que é oferecida, mas é uma condição para que as escolas funcionem normalmente", afirma Girlene. "Caso contrário, continuaremos a amargar resultados ruins."

Estudantes agridem professor e guarda municipal em escolas de BH

link: http://www.otempo.com.br/cidades/estudantes-agridem-professor-e-guarda-municipal-em-escolas-de-bh-1.707537
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Falta de investimentos do Estado em políticas de educação. Essa é, para o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindute-MG), a única explicação para os casos de violência contra professores nas escolas públicas do Estado.
No caso mais recente, um professor da Escola Estadual Barão de Macaúbas, localizada provisoriamente no bairro Santa Tereza, na região Leste de Belo Horizonte, foi agredido com chutes e socos por um aluno de 15 anos, nessa segunda-feira (2).
Segundo o professor, que preferiu não ser identificado, essa é a primeira vez que ele passa por isso. “No final da aula costumo dar um visto no caderno dos alunos. Percebi que uma garota estava com material de português na mesa. Ela falou que fazia o trabalho de dependência de outro aluno e eu recolhi o material”, contou.
No fim da aula, ele saiu da sala com o material que pertencia ao agressor para entregar à supervisão da instituição. “Ela veio atrás pedindo para eu devolver e, de repente, surgiu o dono do trabalho, que inclusive era namorado da aluna”, contou. O adolescente tomou o material da mão do professor e, em seguida, deu um chute nas partes íntimas dele.
“Depois do chute ele ainda me deu um soco no ombro e arranhou o meu braço. Não houve discussão, apenas agressão”, relatou o professor. Depois disso, a Polícia Militar foi acionada e conduziu o menor infrator para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente.
Para uma aluna do professor, de 13 anos, ele é exemplar. “Ele sempre traz ideias novas. Ele até evita de dar provas, prefere trabalhos”, disse. Já sobre o agressor, a jovem disse que ele é problemático. “Ele já empurrou uma professora, roubou um celular, e bateu no melhor amigo dele muito. O menino até saiu da escola”, contou.
A diretoria da instituição informou que a escola, que conta com mais de 600 alunos, deu todo o suporte ao professor. Nesta terça-feira (3), os alunos foram relembrados das responsabilidades e direitos garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Violência contra o professor
Pesquisas feitas em 2009 pelo Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais dão conta que 41% dos professores disseram já ter sido agredidos ou ameaçados por alunos. Além disso, entre fevereiro de 2011 e abril de 2012, 131 denúncias de violências foram feitas ao sindicato.
Adolescente tenta agredir guarda municipal em escola de BH
Um estudante de 15 anos foi apreendido na manhã desta terça-feira (3), no bairro Casa Branca, região Leste da capital, depois de tentar agredir um guarda municipal que fazia ronda na Escola Municipal Wladimir de Paula Gomes.
De acordo com assessoria de imprensa da Guarda Municipal, o adolescente se dirigiu à vitima usando palavras de baixo calão e, ao ser repreendido pelo ato, tentou agredi-lo fisicamente. O estudante foi contido, levado para a diretoria, e a Polícia Militar (PM) foi acionada. Ainda de acordo com a assessoria da corporação, aparentemente, não houve motivo para a agressão.
O guarda municipal não chegou a ser agredido e o aluno foi encaminhado para o Centro Integrado de Apoio ao Adolescente Autor de Ato Infracional (Cia-BH). Os pais dele foram informados do fato e a ocorrência foi encerrada como desacato.

Por que sofrem os professores?

link: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudiacollucci/2013/10/1356726-por-que-sofrem-os-professores.shtml
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O título acima foi extraído de uma pesquisa da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) que investigou um conjunto de sintomas cada dia mais presente no dia a dia dos professores: a síndrome de Burnout, caracterizada por exaustão emocional, baixa realização profissional, sensação de perda de energia, de fracasso profissional e de esgotamento.
A burnout - do inglês burn (queima) e out (para fora, até o fim) - acomete profissionais de várias áreas, mas seu diagnóstico é mais frequente em profissões com altas demandas emocionais e que exigem interações intensas, como é o caso dos professores e dos profissionais de saúde.
Nos última década, várias pesquisas foram feitas sobre o tema. Uma delas, realizada pela psicóloga Nádia Maria Beserra Leite, da Universidade de Brasília (UNB), com mais de 8.000 professores da educação básica da rede pública na região Centro-Oeste revelou que 15,7% dos entrevistados apresentavam a síndrome de Burnout.
Caso o índice seja o mesmo em todo o país, seriam mais de 300 mil professores brasileiros convivendo com a síndrome, isso somente no ensino básico. Além do adoecimento dos mestres, tal cenário compromete também a educação de milhões de alunos.
O estudo permitiu identificar a incidência dos três sintomas que caracterizam a síndrome: exaustão emocional, baixa realização profissional e despersonalização. Quase um terço dos professores pesquisados apresentam exaustão emocional em nível considerado crítico e baixa realização profissional.
Outra pesquisa feita em escolas da região metropolitana de Porto Alegre (RS) encontrou 5,6% de professores com alto nível de exaustão emocional e 28,9% com baixa realização profissional. Mulheres, sem companheiro fixo, sem filhos, com idade mais elevada, que possuem maior carga horária, que atendem maior número de alunos e trabalham em escolas públicas apresentam maior risco de desenvolvimento de Burnout.
Como explica a psicóloga Nádia, diferentemente do estresse, que se caracteriza pela luta do organismo no sentido de recobrar o equilíbrio físico e mental, a síndrome de Burnout compreende a desistência dessa luta. Por isso se diz que Burnout é a síndrome da desistência simbólica, pois embora não se ausente fisicamente do seu trabalho, o profissional não consegue se envolver emocionalmente com o que faz.
Para ela, Burnout é resultado de longa exposição aos estressores laborais crônicos, sendo mais frequente em profissões com altas demandas emocionais e que exigem interações intensas.
No caso do professor, as demandas estão relacionadas ao cuidado, à possibilidade ou não de se estabelecer um vínculo afetivo com o aluno que favoreça o processo de aprendizagem e permita ao professor realizar um bom trabalho.
Essas demandas emocionais, apesar de inerentes à profissão, podem ser agravadas por políticas educacionais que aumentem a sobrecarga de trabalho sem a devida contrapartida, ou por condições inadequadas de trabalho, ou pela presença de alunos particularmente difíceis (alunos violentos, com grande déficit de aprendizagem) ou ainda pelo sentimento de injustiça, de não reconhecimento do seu esforço e da importância do seu papel na sociedade.
Apesar de amplamente estudada, essa síndrome não tem eco. Ninguém se lembra dela quando um professor perde o controle e agride um aluno, por exemplo. Ninguém pensa na possibilidade de ali ter mais uma vítima do que um algoz. O Estado afasta o profissional, a polícia abre inquérito policial, e o mal continua na raiz.
Tive a sorte de sempre ter encontrado nos meus mestres motivação de sobra. Da primeira professora lá nos idos de 1975, dona Sebastiana, da Escola Estadual Rubens Cláudio Moreira (Ribeirão Preto), às mais recentes, professoras doutoras Ana Maria Goldfarb (PUC) e Ana Maria Malik (FGV), todas elas sempre me inspiraram muito.
Inspirar e motivar alunos, essas são algumas das principais vocações dos grandes mestres. Sucumbidos pela síndrome de Burnout, muitos já se esqueceram que são grandes e que são mestres. Que a data de hoje sirva para lembrá-los disso. E também para chamar a atenção de governos e gestores para os doentes da educação,
*como ninguém é de ferro, saio de férias hoje por quatro semanas. Até a volta!
cláudia collucci
Cláudia Collucci é repórter especial da Folha, especializada na área da saúde. Mestre em história da ciência pela PUC-SP e pós graduanda em gestão de saúde pela FGV-SP, foi bolsista da University of Michigan (2010) e da Georgetown University (2011), onde pesquisou sobre conflitos de interesse e o impacto das novas tecnologias em saúde. É autora dos livros "Quero ser mãe" e "Por que a gravidez não vem?" e coautora de "Experimentos e Experimentações". Escreve às quartas, no site.

Levantamento Bibliográfico




Músicas


1.Estudo Errado,
Compositor: Gabriel Pensador;


A música "Estudo Errado" de Gabriel Pensador, faz uma crítica satirizada ao sistema de ensino tradicional brasileiro, nos levando à reflexão acerca da pedagogia aplicada á muitas escolas atuais, nas quais os alunos aceita as informações repassadas, acomodando-se diante de tal situação e obedecendo às normas estabelecidas pela escola, ou seja, o aluno tem o papel de memorizar os conteúdos transmitidos, sem possibilidade de questioná-lo. Percebe-se, portanto, que não há preocupação com a aprendizagem significativa, prevalecendo aulas expositivas, e descontextualizadas, repassadas de forma fragmentada. Não á uma preocupação com a qualidade do ensino oferecido, mais sim com a quantidade de conteúdo dado ao aluno. Dessa forma, os alunos acabam sendo levados á decoreba, á fim de obter uma nota boa, e assim conseguir uma recompensa dos pais. A grande hipocrisia dessa pedagogia está no fato, de acharem que os alunos estão realmente aprendendo, o que não é verdade.


LETRA E VÍDEO DA MÚSICA:

http://www.vagalume.com.br/gabriel-pensador/estudo-errado.html


2.Química,
Compositor: Renato Russo
Legião Urbana;


A música Química, do cantor Renato Russo, apresenta transição de um adolescente, á vida adulta. Este suposto adolescente está sendo pressionado pelos pais a adquirir mais responsabilidade com a vida, e com os estudos, isso por sua vez, acarreta em mudanças de comportamento, e de valores. Em contrapartida a música mostra, que esse adolescente pouco se importa com os estudos, o que ele realmente quer, é aproveitar a vida, e os momentos intensos que só a juventude nos fornece. Despreocupado com o que as pessoas pensam sobre ele, sobre o modo com que vive, o adolescente rebelde, ignora a opinião alheia, e busca a sua liberdade.


LETRA E VÍDEO DA MÚSICA:


http://www.vagalume.com.br/legiao-urbana/quimica.html


3.Perfeição,
Compositor: Renato Russo
Legião Urbana;


Esta canção do Legião Urbana, cuja letra foi escrita por Renato Russo, é uma crítica por metáforas à sociedade brasileira que presencia as barbáries do sistema, mas que permanece indiferente a tudo ao seu redor!

LETRA E VÍDEO DA MÚSICA:

http://www.vagalume.com.br/legiao-urbana/perfeicao-com-trecho-da-musica-ao-vivo.html


4.Direitos Humanos,
Compositor: Redson
Cólera;

A música Direitos Humanos, faz referencia aos direitos sociais de todos os brasileiros. Com questionamentos bastante sucintos, ele busca respostas para as perguntas de muitos, que ainda não encontraram o real direito de viver que tanto se é pregado por muitos políticos. Direitos como: a vida, a educação, a saúde púbica, a segurança, moradia, etc.

LETRA E VÍDEO DA MÚSICA:

http://www.vagalume.com.br/colera/direitos-humanos.html


5.MC GARDEN- ISSO É BRASIL,
Compositor: Lucas Rocha;


O funk “Isso é Brasil”, do Mc Garden, é uma música corajosa, e cheia de opiniões, que tem por objetivo, nos fazer refletir , e enxergar os problemas sociais vividos pela sociedade brasileira. Problemas como o descaso em relação à educação, saúde, violência, transporte público, cultura e etc. De forma paradoxal, os garotos levantam argumentos a serem refletidos, acerca da nossa sociedade, e da hipocrisia humana, que está mais preocupado com seu próprio ego, do que com a vida dos menos favorecidos, seres estes, que sofrem com a indiferença humana. O que mais nos chama a atenção é que essa indiferença, por vezes, vem dos poderes políticos que muito tem mais pouco fazem para mudar a realidade do nosso país.


LETRA E VÍDEO DA MÚSICA:

http://www.vagalume.com.br/mc-garden/isso-e-brasil.html


6.Pink Floyd - Another Brick In The Wall,
Compositor: Roger Waters;

A letra da música Another Brick in the Wall, da banda Pink Floyd, apresenta relações de poder nas atitudes de um professor ortodoxo, ditador, hostil e sarcástico, e a reação dos alunos que têm consciência de sua cidadania e fazem valer os direitos humanos.

VÍDEO DA MÚSICA, COM TRADUÇÃO:


http://www.youtube.com/watch?v=FbeszMeyguQ


Vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=VZCt6NHMx1c _______________________ http://www.youtube.com/watch?v=8pwxbdCJ50g

Com as novas tecnologias, quem é o aprendiz: professor ou aluno?

link: http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/educacao-e-midia/com-as-novas-tecnologias-quem-e-o-aprendiz-professor-ou-aluno/ _______________________ Reportagem emitida pelo jornal online GAZETA DO POVO
“O melhor que pode fazer um professor quando tenta fazer funcionar um aparato tecnológico e não consegue é pedir ajuda para um aluno. E reconhecer que nesse território os jovens são mais competentes simplesmente porque nasceram com a tecnologia instalada na sociedade e isso muda completamente a visão”. Li essa afirmação, de Emília Ferreiro, educadora argentina reconhecida internacionalmente por seus pensamentos e estudos, especialmente sobre alfabetização, em uma entrevista publicada no portal da Revista Educação. Quando passei meus olhos nesse trecho, retornei a leitura, pois é algo em que acredito e venho falando durante troca de ideias com profissionais da Educação, especialmente das áreas da Educomunicação e da Tecnologia Educacional. Mas a afirmação é intrigante e levanta o questionamento. Professor e aluno podem trocar de papéis? Provocação essa, muitas vezes, não vista com bons olhos entre os docentes. Participo de um grupo de pesquisa com foco em Tecnologia e Educação. Nossa tarefa, em um dos encontros, era sugerir ações para que o uso das novas tecnologias ocorresse de forma efetiva dentro da escola. Levantei a hipótese de que o professor poderia aprender com o aluno a dominar a técnica das ferramentas tecnológicas, para então inseri-las em sua metodologia, em sua proposta pedagógica. No entanto, ainda existe uma barreira do professor, um receio com relação a “abrir mão do seu poder social”, exercido quando está à frente da turma, em pé, expondo o conhecimento detido. Seria medo de perder a sua autoridade? Quando expus essa hipótese, escutei um contra-argumento de um dos integrantes do grupo: “essa situação, do professor aprender com o aluno, precisa tomar cuidado, pois daqui a pouco o aluno estará sabendo mais que professor”. E qual é o problema do aluno saber mais que o professor no que diz respeito às novas tecnologias? Esse ponto não poderia ser um diferencial para envolver a turma em projetos em que a sua produção realmente faça sentido, transformando os alunos em protagonistas de suas ações? Veja aqui o exemplo de uma escola municipal do Rio de Janeiro, que criou um projeto de monitoria tecnológica. Mais de 30 alunos, do 2o ao 5o ano, são tutores dos colegas e dos professores, ajudando a criar blogs, perfis em redes sociais e grupos de discussão. O contexto apresentado no vídeo traduz a discussão levantada com esse post, fazendo relação com outra afirmação de Emília Ferreiro, que resgata o momento de quando as novas tecnologias no universo educacional eram, além de novidades, assustadoras: “os alunos apaixonados pelas novas tecnologias e sem medo frente a elas e os professores com muito temor pedindo uma capacitação e não deixando serem ensinados pelos alunos. No espaço pessoal, essas mesmas professoras, quando tentavam usar o computador e não conseguiam, chamavam os filhos, os jovens. Mas no espaço escolar elas não podiam recorrer aos jovens porque perdiam a autoridade. Todavia, estamos em um momento em que os jovens são muito mais espertos que os adultos em relação às novas tecnologias e é natural que assim seja”. Patrícia Melo é jornalista desde 2001 e há oito anos atua em benefício da Educação por meio da Comunicação. Hoje, também é empreendedora, com a Presença – Comunicação Educacional, que tem como objetivo a produção de textos, entrevistas, reportagens e projetos comunicacionais direcionados especialmente ao universo educacional. Dessa forma, contribui para um diálogo mais consistente e criativo entre a Escola e a Família.

O Ensino Médio, a evasão e suas causas

_______________________ Reportagem emitida pelo jornal online GAZETA DO POVO
Muito tem se discutido nos últimos meses sobre o Ensino Médio, são muitas matérias jornalísticas e muitos “especialistas” dando suas opiniões, mas no meu entender a raiz do problema não foi discutida. A educação é um processo, como uma linha de montagem, em cada etapa o ser humano vai agregando uma “peça” ou “parte” e isso acontece em maior intensidade quando somos crianças e jovens, pois sempre estamos aprendendo. A escola é uma instituição determinante nesse processo de construção, especialmente na construção das condições para o aprendizado formal. Neste sentido, o Ensino Médio deve ser tratado como uma etapa da construção do conhecimento, prescindida de outras que devem ser bem executadas. Portanto, antes de discutir o currículo, o que interessa aos alunos, as condições de trabalho e a infraestrutura, precisamos entender e verificar como estamos preparando a base desses jovens nas etapas anteriores ao Ensino Médio, pois seguramente o maior problema do Ensino Médio está na base, nas etapas iniciais do desenvolvimento escolar humano na Era Moderna. Vou me ater apenas à educação escolar, pois educar é muito mais que escola. Se observar os números da educação no Brasil, percebe-se com certa facilidade onde está o problema, pois 50% dos alunos chegam à segunda etapa do Ensino Fundamental (6º ano) sem saber ler um texto de cinco linhas e contar o que leu, ou seja, são os chamados analfabetos funcionais. Desta imensa massa, mais da metade já abandona a escola antes do Ensino Médio, mas em geral são empurrados para as séries seguintes. Isto acontece porque a primeira etapa do Ensino Fundamental, com suas escolas municipais, não ensina o básico: ler, escrever e fazer contas. As muitas discussões que fazemos da primeira etapa do Ensino Fundamental limitam-se a mais recursos, melhor infraestrutura e maior salário aos professores. A verdadeira discussão deveria ser como fazer melhor com os recursos que temos, pois todo bom educador sabe que para ensinar uma criança a ler, escrever e fazer contas não são necessários muitos recursos. Então, a verdadeira discussão do Ensino Médio deve obrigatoriamente passar por fazer bem as primeiras etapas. Outra sugestão seria observar como a escola particular consegue não ter evasão em todo o processo de ensino básico, e mesmo com todos os problemas e currículo, expectativa dos jovens e objetivo que se dá ao Ensino Médio, seus resultados são muito superiores em relação à média brasileira, com isso talvez a discussão fique mais real e focada. Não posso negar que o Ensino Médio atual foi transformado em um rito de passagem, o que não é diferente em outras partes do mundo, pois quando ensinamos todos a ler, escrever e fazer contas no momento certo, as pessoas podem buscar o conhecimento no mundo da informação. >> Ademar Batista Pereira é presidente da FEPEsul (Federação dos Estabelecimentos Particulares de Ensino da Região Sul).

Educação ambiental será incluída no currículo das escolas do Paraná em 2014

link: http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=77915&tit=Educacao-ambiental-sera-incluida-no-curriculo-das-escolas-do-Parana-em-2014 ______________________ 20/11/2013 14:50 A educação ambiental será incorporada aos conteúdos curriculares e na gestão escolar das redes pública e particular de ensino já em 2014. O Conselho Estadual de Educação aprovou a regulamentação da Lei 17.505/2013, sancionada pelo governador Beto Richa, em janeiro. Essa era a última etapa para a implementação da Política Estadual de Educação Ambiental e o Sistema Estadual de Educação Ambiental no Paraná. O tema meio ambiente no ensino formal fará parte dos currículos da educação básica ao ensino superior, incluindo educação infantil, especial, profissional, de jovens e adultos e a de comunidades tradicionais. Não será necessário criar uma disciplina específica para a educação ambiental, mas o tema deve integrar o projeto pedagógico. De acordo com o presidente do Conselho Estadual de Educação, Oscar Alves, a deliberação será encaminhada para a Secretaria Estadual da Educação e Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para que possa ser publicada em forma de resolução no Diário Oficial. “As normas aprovadas deverão ser incluídas nos projetos políticos-pedagógicos, planos de curso da educação básica e profissional e planos de desenvolvimento institucional, bem como projetos pedagógicos de cursos da educação superior”, explica Alves. DEBATE – O assunto é discutida há cerca de dois anos. A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Ministério Público Estadual realizaram quatro seminários regionais para debater a lei e a abordagem do tema nas escolas, com chefes de núcleos de educação, técnicos da área ambiental, professores e sociedade civil. “O Paraná será um dos estados com a legislação mais eficiente, no que se refere à inclusão da educação ambiental nas escolas e universidades”, completou Alves. Para o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, a medida representa avanço sem precedentes na formação das crianças e jovens. “A educação ambiental é a chave para o desenvolvimento sustentável que a sociedade busca”, afirmou Cheida. Outra novidade na lei do Paraná é usar como unidade de atuação a bacia hidrográfica em que a instituição escolar está inserida. “Fazer com que as pessoas se identifiquem com a bacia hidrográfica onde estão vivem é a forma mais evoluída de fazê-las compreender como a natureza funciona”, completou o secretário do Meio Ambiente. GESTÃO - A Lei de Educação Ambiental prevê a criação de órgão gestor que coordenará a Política Estadual e Educação Ambiental e o Sistema Estadual de Educação Ambiental no Paraná. A conselheira e relatora da deliberação no Conselho Estadual de Educação, professora Maria Arlete Rosa, conta que este órgão estabelecerá a ação conjunta das áreas da educação ambiental das secretarias de Educação, do Meio Ambiente, da Saúde, da Agricultura e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. “Também será criada uma comissão interinstitucional de educação ambiental para acompanhar o processo e garantir a participação da sociedade civil na implantação destes instrumentos de política pública em todo Paraná”, ressalta Maria Arlete. De acordo com o coordenador de educação ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, Paulo Roberto Castella, a Política Estadual de Educação Ambiental do Paraná foi criada em conformidade com a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), sancionada em 1999, e com o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA). Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br

Resumo: Definição Política Pública











quinta-feira, 21 de novembro de 2013

“A melhor política educacional dos últimos tempos foi a distribuição de renda”, diz professor da FaE

quinta-feira, 18 de outubro de 2012, às 14h47

A educação pública sempre foi objeto de debate entre intelectuais, jornalistas, psicólogos, economistas e profissionais de outras áreas, mas não mobilizava professores e pesquisadores da educação com a mesma intensidade.
Desde 2007, o projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil 1822/2022 procura inverter essa lógica ao envolver os especialistas na discussão das grandes questões educacionais. Mais uma iniciativa nesse sentido é o lançamento, na semana que vem, de sete livros que abordam a história da educação pública no país.
Apesar da visão de senso comum de que a educação pública no Brasil caminha a passos lentos, os professores Luciano Mendes de Faria Filho e Tarcísio Mauro Vago, coordenadores do projeto, afirmam que, nos últimos 50 anos, a área registrou uma expansão sem precedentes na história do país.
"Nesse período, colocamos todas as crianças na escola", lembra o professor Luciano Mendes, da Faculdade de Educação, na entrevista abaixo concedida ao Portal da UFMG junto com o professor Tarcísio Vago, vinculado à Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Como surgiu o projeto “Pensar a Educação Pensar o Brasil 1822/2022”?
Luciano Mendes: A ideia do projeto surgiu porque percebemos a necessidade de que todos debatessem o tema de educação no Brasil. Teóricos e intelectuais de diferentes áreas sempre discutiram a educação pública, mas os próprios professores e pesquisadores da educação, que têm muito a dizer, estavam sendo pouco mobilizados nesta discussão, o que fazia com que o debate fosse guiado por jornalistas, economistas, psicólogos, artistas e outras pessoas com menor envolvimento e conhecimento da área.
O projeto teve início em 2007 e com ele criamos alternativas para ampliar o debate em torno da educação pública, com ações que dessem mais protagonismo e visibilidade aos professores. Assim, desde então, temos um programa na Rádio UFMG Educativa, realizamos a cada ano um seminário com oito conferências sobre educação, já lançamos 20 livros, mantemos um portal na internet e desenvolvemos pesquisas com estudantes de graduação e de pós-graduação dedicadas à história da educação brasileira.
Como a educação evoluiu nos últimos 50 anos no Brasil?
Luciano Mendes: foi uma expansão diferente da do resto do mundo. Aqui, a partir da segunda metade do século 20, ocorreu um boom no acesso à educação. Em quatro décadas, a área de educação cresceu muito mais do que havia crescido nos séculos passados. Na primeira metade do século XX, tínhamos menos de 50% das crianças estudando. Em quarenta anos, colocamos todas as crianças na escola, com um crescimento da rede escolar e do número de professores.
E o que aconteceu na sociedade brasileira para que a educação pública expandisse tão rapidamente? Temos que nos lembrar dos componentes políticos e culturais envolvidos. Foi nesse período que a classe média abdicou do direito à educação pública e migrou para a educação privada. A camada economicamente mais baixa passou a ter acesso a essa educação pública e esse foi um dos motivos do afastamento da classe média. O atual debate das cotas, por exemplo, tem raiz nesse processo de expansão da educação brasileira.
Tarcísio Mauro: num primeiro momento, a educação no Brasil aparece quase como uma marca de distinção social para uma elite que, quando não tinha oportunidades de educação no país, mandava os filhos para o exterior. Com a educação se expandindo e contemplando uma classe social até então alijada da escola, a classe média, que não queria “se misturar”, procurou outra saída – as escolas particulares. E a classe média abriu mão não só da educação pública, mas da saúde e do transporte públicos. Sua proposta de sociedade queria a marca da distinção, não a da igualdade.
Com essa evolução educacional tardia e divergente do resto do mundo, como o Brasil conseguirá recuperar o tempo perdido?
Tarcísio: há muitas conquistas da educação brasileira a destacar. Um dos primeiros destaques que devemos lembrar é o piso nacional para os professores de educação básica por meio de uma lei, aprovada no Congresso Nacional. A ideia do piso, muito mais que o valor em si, é representativa da necessidade de valorização crescente dos professores.
Luciano: posso citar outras três conquistas da nossa educação ao longo dos anos. A primeira é o fato de que conseguimos colocar todas as crianças na escola no início do século XXI. A segunda é o fortalecimento da ideia de que, mais importante do que colocar as crianças nas escolas, é mantê-las. As políticas contra a evasão mostraram muito resultado. A terceira conquista refere-se à questão da qualidade da educação. Hoje, há a consciência de que, além de entrar e permanecer na escola, as crianças devem ter ensino de qualidade. Na escola, além do conhecimento das áreas, aprende-se também a convivência, o respeito mútuo.
A escola não pode só preparar para o vestibular – se for só isso a experiência fica empobrecida. Na rede privada temos observado um fenômeno de desvalorização da escola como lugar de aprendizagem social, cultural. Mas é preciso insistir e avançar nesta compreensão da escola como um tempo decisivo e precioso de formação para a vida.
Tarcísio: outro ponto a ser destacado é o crescimento do equilíbrio na divisão de responsabilidades, com relação à entrada e permanência dos alunos. A responsabilidade não é só mais do aluno ou de sua família. Hoje, há uma exigência social de que o governo precisa ser também responsabilizado pela criação de políticas que ajudem a conter a evasão.
Apesar de todas as melhorias educacionais das últimas décadas, as pessoas têm a sensação de que a educação brasileira ainda evolui a passos lentos. Por que isso acontece?
Luciano: as pessoas que falam que as escolas da década de 1950 eram melhores que as de hoje esquecem que, nessa época, 90% das crianças não iam à escola. Hoje, o material didático é muito melhor do que no passado. Mas nós estamos ainda com grandes problemas para fazer um ensino de qualidade à altura do que nossas crianças e jovens merecem. Talvez por isso as pessoas achem que a educação não evolui no país.
Tarcísio: a questão é que para melhorar mais rapidamente, e permanentemente, a qualidade da educação, muitas mudanças precisam acontecer. O professor, por exemplo, precisa ser valorizado de fato, e não apenas no plano do discurso oficial. Hoje há déficit de docentes em várias áreas, pois as condições da carreira docente não são atraentes. Ele precisa ganhar bem, ter um regime de dedicação exclusiva, com tempo para se dedicar aos estudos, ao planejamento e ao encontro com os colegas para troca de experiências.
Já temos muitas escolas públicas de qualidade – o desafio é ampliar essa estatística. O melhor resultado do Enem em Minas Gerais em 2011 foi de uma escola pública. É possível melhorar a educação básica, que vai do infantil ao ensino médio. Mas, para isso, muita coisa precisa acontecer antes. Por exemplo, pressionar o Congresso Nacional a aprovar a destinação de 10% do PIB para a educação, e que o Governo Federal sancione esta Lei. Será um passo importante.
A educação é, de fato, a área mais importante para o desenvolvimento do país?
Tarcísio: certamente, uma educação de qualidade é decisiva para o país, um direito fundamental da cidadania. Por outro lado, nós ouvimos muito esse discurso da educação como o pilar do crescimento do país, como a solução para todos os nossos males sociais. Mas, por que apostar todas as fichas só na educação? E as políticas de cultura, de lazer, de saúde, de trabalho, de segurança, que são também essenciais? A escola passa a assumir responsabilidades muito além de sua função essencial. A família coloca o filho na escola porque lá ele terá alimentação, segurança etc. É preciso não perder de vista que a escola já tem uma enorme responsabilidade social na formação das pessoas, que é a de garantir o direito ao conhecimento, de mediar o acesso às culturas.

Luciano: a educação é apenas um dos pilares do crescimento. A melhor política educacional dos últimos governos foi a elevação do salário mínimo e da distribuição de renda. Isso permitiu que muitas crianças não trabalhassem e pudessem ir à escola. A política educacional pública só é importante no conjunto das outras políticas. Ela não funciona sozinha. (Luana Macieira)

MPF discute política educacional para surdos (Florianópolis)

Publicado por Procuradoria da República em Santa Catarina (extraído pelo JusBrasil) e mais 1 usuário , Ministério Público Federal - 2 anos atrás


Aconteceu nesta amanhã, no auditório do Ministério Público Federal, reunião com o procurador Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), Maurício Pessutto, a procuradora da República Analúcia Hartmann e representantes do Ministério Público Estadual (MPE), das Secretarias de Educação Municipal e Estadual, da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) e de associações de surdos de Florianópolis, Blumenau, São José e Camboriú, além de professores da coordenação do curso de Letras/Líbras, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Com auditório lotado, o PRDC Maurício Pessutto teve a oportunidade de ouvir de representantes da Feneis, bem como de diversos profissionais em Líbras e de estudantes, depoimentos de como a política adotada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) de “inclusão” dos alunos surdos em escolas ditas “regulares” está sendo excludente. Os presentes ressaltaram ao MPF a importância e a necessidade do acesso do surdo à escola especial bilíngue para sua formação educacional e, especialmente, para condições adequadas do processo ensino-aprendizagem, o qual deve fazer-se, prioritariamente, na linguagem do aluno (Líbras). Outro problema levantado pelos participantes foi o fechamento das escolas para surdos, segundo eles uma conquista que está sendo retirada. Para a Feneis, a política adotada pelo governo, além de ferir as leis nacionais, vai de encontro aos tratados internacionais assinados pelo Brasil.
Entre as deliberações tomadas, o PRDC disse que irá, por meio do Grupo de Trabalho Inclusão, do MPF, em Brasília, buscar o agendamento de uma audiência pública com representantes do MEC, em virtude do problema ter dimensão nacional.
A reunião desta manhã foi um desdobramento do encontro realizado na semana passada, dia 26, entre representantes da Feneis com a procuradora da República Analúcia Hartmann. Na oportunidade, foi entregue uma carta-denúncia que afirma que o MEC está violando os direitos dos surdos ao impor que surdos frequentem escolas de educação regular.


Vídeo sobre o conteúdo ministrado em sala de aula. O que são políticas públicas?





Vídeo baseado nos temas tratados em sala de aula e no texto: Políticas Públicas: discutindo modelos e alguns problemas de implementação.  Autor: Sergio de Azevedo (UENF) 

Link: http://www.cafecomsociologia.com/2010/05/resumo-politicas-publicas-discutindo.html



*Cientista Político, Doutor em Sociologia e Professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense.




21 filmes sobre educação e professores criativos

link: http://www.lendo.org/21-filmes-em-que-a-educacao-e-um-tema-criativo/
Autor do site: André Augusto Gazola

Gênio Indomável

Gênio Indomável
Resumo: Um garoto dotado de grande inteligência mas que vive se metendo em encrenca. Sem família e com pouca educação formal, ele devora livros mas guarda tudo que aprende para si e procura empregos que dispensam qualificação. Um professor do MIT descobre que Will é um gênio e quer o garoto em sua equipe de matemática, mas, como Will tem problemas com a polícia, é preciso fazer um acordo com a justiça. São impostas duas condições: ele tem que trabalhar com o professor e fazer terapia. Sean McGuire (Robin Willians) é o terapeuta chamado para domar o dificíl temperamento do rapaz. Ambos são igualmente teimosos, mas surge uma amizade que convence Will a encarar seu passado e seu futuro.

Uma mente brilhante

Uma mente brilhante
Resumo: Baseado no livro A Beautiful Mind: A Biography of John Forbes Nash Jr., de Sylvia Nasar. O filme conta a história real de John Nash que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade. Brilhante, Nash chegou a ganhar o Prêmio Nobel. Diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos, Nash enfrentou batalhas em sua vida pessoal, lutando até onde pôde. Como contraponto ao seu desequilíbrio está Alicia (Jennifer Connelly), uma de suas ex-alunas com quem se casou e teve um filho.

Legalmente Loira

Legalmente Loira
Resumo: A loira Elle Woods levou um fora do namorado, Warner Huntington III, umgaroto de família aristocrata que está indo estudar direito em Harvard. O motivo: ela é “loira” demais. Elle decide provar que não tem apenas beleza e se inscreve na mesma universidade, mesmo que isso signifique perder todo o conforto de sua vida fútil. Agora ela tem que lutar e se virar, ao mesmo tempo em que tenta reconquistar seu amado. E está decidida a provar, em nome de todas as loiras, que também é capaz de ser uma boa advogada.

Nenhum a menos

Nenhum a menos
Resumo: As dificuldades encontradas por uma menina de 13 anos quando tem de substituir seu professor, que viaja para ajudar a mãe doente. Antes de partir, ele recomenda à garota que não deixe nenhum aluno abandonar a escola durante sua ausência. Quando um garoto desaparece da escola, a jovem professora descobre que ele deixou o vilarejo em direção à cidade em busca de emprego, para ajudar no sustento da família. Seguindo os conselhos de seu professor, ela vai atrás do aluno.

Ana e o rei

Ana e o rei
Resumo: Quando a professora inglesa, Anna Leonowens, chega ao exótico Sião para ensinar os filhos do Rei Mongkut, suas sensibilidades ocidentais se chocam com os modos do governante oriental. A tensão aumenta quando Mongkut descobre que forças externas estão conspirando contra seu regime.

Pro dia nascer feliz

Pro dia nascer feliz
Resumo: Documentário sobre as diferentes situações que adolescentes de 14 a 17 anos, ricos e pobres, enfrentam dentro da escola: a precariedade, o preconceito, a violência e a esperança. Foram ouvidos alunos de escolas da periferia de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco e também de dois renomados colégios particulares, um de São Paulo e outro do Rio de Janeiro.

Forest gump

Forest gump
Resumo: Forrest Gump é um homem muito especial. Considerado estúpido por todos que o conheçem, ele é na verdade apenas uma pessoa ingênua que vê o mundo por uma perspectiva diferente. Gump acidentalmente participa de alguns dos momentos mais importantes da história recente dos Estados Unidos – Guerra do Vietnã, Caso Wategate, entre outros – enquanto tenta ir atrás do grande amor de sua vida. Sua história é contada com drama e bom humor em iguais proporções, surpreendendo o espectador a cada cena.

O Amor é contagioso

O Amor é contagioso
Resumo: Em 1969, após tentar se suicidar, Hunter Adams voluntariamente se interna em um sanatório. Ao ajudar outros internos, descobre que deseja ser médico, para poder ajudar as pessoas. Deste modo, sai da instituição e entra na faculdade de medicina. Seus métodos poucos convencionais causam inicialmente espanto, mas aos poucos vai conquistando todos, com exceção do reitor, que quer arrumar um motivo para expulsá-lo, apesar dele ser o primeiro da turma.

Duelo de Titãs

Duelo de Titãs
Resumo: Nos anos 70, numa cidade da Virgínia, a justiça determinou que as escolas deveriam promover a integração entre brancos e negros. Cumprindo a norma, a escola T.C. Williams substituiu o treinador de futebol americano Bill Yoast, branco, por Herman Boone, negro. Além de não ser bem recebido, o novo treinador tem que lidar com jovens que estão juntos pela primeira vez e que, por preconceito racial, não se dão bem. Mais do que o esporte, o racismo é o maior desafio que Boone enfrenta para levar o time adiante.

Cidade dos homens

Cidade dos homens
Resumo: Aos 18 anos, Laranjinha e Acerola estão prestes a ingressar na vida adulta. Questões como filhos, mulheres e emprego, bem como as responsabilidades relacionadas a esses assuntos, permeiam as aventuras dessa dupla de amigos que mora na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

O clube do imperador

O clube do imperador
Resumo: Baseado no texto The Palace Thief, de Ethan Canin, O Clube do Imperadorconta a história de William Hundert, um professor apaixonado pelo trabalho que tem sua vida pacata e controlada totalmente mudada quando um novo estudante, Sedgewick Bell, chega à escola. Porém, o que começa como uma terrível guerra de egos acaba se transformando em uma profunda amizade entre professor e aluno, a qual terá reflexos na vida de ambos nos próximos anos.

Sociedade dos poetas mortos

Sociedade dos poetas mortos
Resumo: Em 1959, John Keating volta ao tradicionalíssimo internato Welton Academy, onde foi um aluno brilhante, para ser o novo professor de Inglês. No ambiente soturno da respeitada escola, Keating torna-se uma figura polêmica e mal vista, pois acende nos alunos a paixão pela poesia e pela arte e a rebeldia contra as convenções sociais. Os estudantes, empolgados, ressuscitam a Sociedade dos Poetas Mortos, fundada por Keating em seu tempo de colegial e dedicada ao culto da poesia, do mistério e da amizade. A tensão entre disciplina e liberdade vai aumentando, os pais dos alunos são contra os novos ideais que seus filhos descobriram, e o conflito leva à tragédia.

Com mérito

Com mérito
Resumo: Monty é um estudante de Harvard prestes a se formar. Quando seu computador quebra, ele fica apenas com uma cópia impressa de seu trabalho de graduação e corre pra tirar uma cópia, mas tropeça e o calhamaço cai no porão de um prédio. Ali se abriga o mendigo Simon, que pega o trabalho e chantagea Monty: para cada página do trabalho, ele quer um dia de casa e comida. E assim Monty e seus companheiros de república são forçados a conviver com Simon, um relacionamento que aos poucos se transforma em amizade. O mendigo está doente, teme morrer logo e começa a rever os erros de sua vida. E pode não ser culto, mas é capaz de ensinar algumas coisas sobre a vida para estes estudantes de Harvard.

O Nome da Rosa

O Nome da Rosa
Resumo: Adaptação do livro de Umberto Eco. Sean Connery faz o Sherlock Holmes dos monges, tentando solucionar uma série de assassinatos ocorridos num mosteiro do século XIV.

Meu mestre minha vida

Meu mestre minha vida
Resumo: Arrogante e autoritário, o professor Joe Clark é convidado por seu amigo Frank Napier a assumir o cargo de diretor na problemática escola em Paterson, New Jersey, de onde ele havia sido demitido. Com seus métodos nada ortodoxos, Joe se propõe a fazer uma verdadeira revolução no colégio marcado pelo consumo de drogas, disputas entre gangues e considerado o pior da região. Com isso, ele ao mesmo tempo coleciona admiradores e também muitos inimigos.

Perfume de mulher

Perfume de mulher
Resumo: Frank Slade é um ex-coronel do exército cego que leva o jovem estudante Charlie Simms para um final de semana em Nova York, no feriado de Ação de Graças. Durante a viagem, Frank revela ao jovem Charlie seus planos: visitar sua família, comer em bons restaurantes, dormir com uma bela mulher e, depois de tudo, cometer suicídio. O filme acompanha os dois durante o fim de semana, quando situações emocionantes os ensinam sobre os relacionamentos e significados da vida.

Em luta pelo amor

Em luta pelo amor
Resumo :Vida da cortesã veneziana do século XVI, Verônica Franco, lendária por seus dotes verbais e sexuais e habilidade para virar as cabeças de diplomatas estrangeiros. Sua busca insistente pelo amor do nobre Marco Venier, uma iminente epidemia e a perseguição da Igreja são as ameças de sua ruína.

Escritores da liberdade

Escritores da liberdade
Resumo: Erin Gruwell é uma jovem professora que leciona em uma pequena escola de um bairro periférico nos EUA. Por meio de relatos de guerra, ela ensina seus alunos os valores da tolerância e da disciplina, realizando uma reforma educacional em toda a comunidade.

A Voz do coração

A voz do coração
Resumo: Ao receber a notícia do falecimento da mãe, o reconhecido maestro Pierre Morhange volta para casa. Lá, ele recorda sua infância por meio da leitura das páginas de um diário mantido por seu antigo professor de música, Clément Mathieu. Na década de 40, o pequeno Pierre é um menino rebelde, filho da mãe solteira Violette. Ele freqüenta um internato dirigido pelo inflexível Rachin, que enfrenta dificuldades para manter a disciplina dos alunos difíceis. Mas a chegada do professor Mathieu traz nova vida ao lugar: ele organiza um coro que promove a descoberta do talento musical de Pierre.

Vem dançar

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Resumo: Pierre Dulaine é um dançarino profissional que resolve trabalhar voluntariamente numa escola de dança do sistema de ensino público nova-iorquino. Enquanto sua formação bate de frente com os desejos de seus alunos, juntos eles criam um novo estilo de dança. Baseado em história real.

Conrack

Conrack
Resumo: Um homem branco chega em uma ilha quase inteiramente habitada por negros, com o objetivo de dar aulas na escola local. Lá ele enfrenta resistências para poder dar uma educação melhor aos seus alunos.